Diz-se que um número natural a é múltiplo de outro natural b, se existe um número natural k tal que:
a = k × b
Exemplos:
(a) 15 é múltiplo de 5, pois 15=3×5. (b) 24 é múltiplo de 4, pois 24=6×4. (c) 24 é múltiplo de 6, pois 24=4×6. (d) 27 é múltiplo de 9, pois 27=3×9.
Se a=k×b, então a é múltiplo de b, mas também, a é múltiplo de k, como é o caso do número 35 que é múltiplo de 5 e de 7, pois:
35=7×5
Se a=k×b, então a é múltiplo de b e se conhecemos b e queremos obter todos os seus múltiplos, basta fazer k assumir todos os números naturais possíveis. Para obter os múltiplos de 2, isto é, os números da forma a=k×2 onde k é substituído por todos os números naturais possíveis. A tabela abaixo nos auxiliará:
0=0×2, 2=1×2, 4=2×2, 6=3×2, 8=4×2, 10=5×2, 12=6×2
O conjunto dos números naturais é infinito, assim existem infinitos múltiplos para qualquer número natural. Se y é um número natural, o conjunto de todos os múltiplos de y, será denotado por M(y). Por exemplo:
M(7)={ 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, ... }
M(11)={ 0, 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, ... }
Observação: Como estamos considerando 0 como um número natural, então o zero será múltiplo de todo número natural. Tomando k=0 em a=k.b obtemos a=0 para todo b natural. Por exemplo:
0=0×2, 0=0×5, 0=0×12, 0=0×15
Observação: Um número b é múltiplo dele mesmo.
a = 1 × b se, e somente se, a = b
Por exemplo, basta tomar o mesmo número multiplicado por 1 para obter um múltiplo dele próprio, como: 3=1x3, 5=1x5 e 15=1x15.
A definição de divisor está relacionada com a de múltiplo. Um número natural b é divisor do número natural a, se a é múltiplo de b.
Exemplo: 3 é divisor de 15, pois 15=3×5, logo 15 é múltiplo de 3 e também é múltiplo de 5.
Um número natural tem uma quantidade finita de divisores. Por exemplo, o número 6 poderá ter no máximo 6 divisores, pois trabalhando no conjunto dos números naturais não podemos dividir 6 por um número maior do que ele.
Os divisores de um número y também formam um conjunto finito, aqui denotado por D(y).
Exemplos:
(a) Divisores de 6: D(6)={1,2,3,6} (b) Divisores de 18: D(18)={1,2,3,6,9,18} (c) Divisores de 15: D(15)={1,3,5,15}
Observação: O número zero é múltiplo de todo número natural e além disso, zero não divide qualquer número natural, exceto ele próprio.
Se aceitarmos que 6÷0=b, então teremos que admitir que:
6 = 0 x b
mas não existe um número b que multiplicado por 0 (zero) seja igual a 6, portanto a divisão de 6 por 0 é impossível.
A divisão de 0/0 (zero por zero) é indeterminada, o que significa que pode existir uma situação que ela passe a ter significado, no sentido seguinte:
Se aceitarmos que 0÷0=X, então poderemos escrever que:
0 ÷ 0 = X ÷ 1
Como temos uma igualdade de frações, gerando uma proporção, deveremos aceitar que o produto dos meios é igual ao produto dos extremos nesta proporção e assim:
0 × 1 = 0 × X = 0
que não é contraditório e isto pode ser realizado para todo X real, razão pela qual a expressão da forma 0÷0 é dita indeterminada.
Um número primo é um número natural com exatamente dois divisores naturais distintos.
Exemplos:
(a) 1 não é primo pois D(1)={1} (b) 2 é primo pois D(2)={1,2} (c) 3 é primo pois D(3)={1,3} (d) 5 é primo pois D(5)={1,5} (e) 7 é primo pois D(7)={1,7} (f) 14 não é primo pois D(14)={1,2,7,14}
Observação: 1 não é primo pois tem apenas 1 divisor e todo número natural pode ser escrito como o produto de números primos, de forma única.
É um processo para obter números primos menores do que um determinado número natural n. Devemos construir uma tabela contendo os primeiros n números naturais. Para determinar os números primos nesta tabela, basta seguir os seguintes passos.
Antes de iniciar, lembramos que 1 não é um número primo.
Marcamos o número 2, que é o primeiro número primo e eliminamos todos os múltiplos de 2 que encontrarmos na tabela.
Marcamos o número 3 e eliminamos todos os múltiplos de 3 que encontrarmos na tabela.
Determinamos o próximo número primo, que será o próximo número não marcado da tabela e eliminamos todos os múltiplos desse número primo que encontrarmos na tabela.
Continuamos o processo, sempre voltando ao passo anterior, com o próximo número primo.
Os números que não foram eliminados são os números primos.
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |
21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 |
31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 36 | 37 | 38 | 39 | 40 |
41 | 42 | 43 | 44 | 45 | 46 | 47 | 48 | 49 | 50 |
51 | 52 | 53 | 54 | 55 | 56 | 57 | 58 | 59 | 60 |
61 | 62 | 63 | 64 | 65 | 66 | 67 | 68 | 69 | 70 |
71 | 72 | 73 | 74 | 75 | 76 | 77 | 78 | 79 | 80 |
81 | 82 | 83 | 84 | 85 | 86 | 87 | 88 | 89 | 90 |
91 | 92 | 93 | 94 | 95 | 96 | 97 | 98 | 99 | 100 |
Na tabela, listamos os 100 primeiros números naturais, indicando com a cor mais forte os números primos e com a cor clara os números que não são primos. Como exemplo, 2 é primo, enquanto 25 não é primo, pois é múltiplo de 5.
No quadro abaixo, mostramos os números primos menores do que 100, obtidos pelo crivo de Eratóstenes.
P = {2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,89,97}
Mínimo Múltiplo Comum
Diz-se que um número m é múltiplo comum dos número a e b se m é múltiplo de a e também é múltiplo de b, ou seja.
m = k × a e m = w × b
onde k e w números naturais.
Exemplos: Múltiplos comuns
(a) 24 é múltiplo comum de 6 e 8. (b) 15 é múltiplo comum de 3 e 5.
Determinaremos agora todos os números que tem 18 como múltiplo comum, o que é o mesmo que obter todos os divisores naturais de 18.
18 é múltiplo comum de 1 e 18 pois 18=1x18
18 é múltiplo comum de 2 e 9 pois 18=2x9
18 é múltiplo comum de 3 e 6 pois 18=3x6
O número 18 é múltiplo comum de todos os seus divisores, logo:
D(18) = { 1, 2, 3, 6, 9,18 }
Agora obteremos os múltiplos comuns dos números a e b. Para isso denotaremos por M(a) o conjunto dos múltiplos de a, por M(b) o conjunto dos múltiplos de b e tomaremos a interseção entre os conjuntos M(a) e M(b).
Exemplo: Múltiplos comuns de 3 e 5.
M(3)={0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,33,36,39,42,45,...}
M(5)={0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,50,55,...}
M(3)M(5)={0,15,30,45,...}
Como estamos considerando 0 (zero) como número natural, ele irá fazer parte dos conjuntos de todos os múltiplos de números naturais e será sempre o menor múltiplo comum, mas por definição, o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de dois ou mais números naturais é o menor múltiplo comum a esses números que é diferente de zero. Logo, no conjunto:
M(3)M(5)={0, 15, 30, 45, ...}
o Mínimo Múltiplo Comum entre 3 e 5 é igual a 15.
Ao trabalhar com dois números a e b, utilizamos a notação MMC(a,b) para representar o Mínimo Múltiplo Comum entre os números naturais a e b, lembrando sempre que o menor múltiplo comum deve ser diferente de zero. Por exemplo:
M(4)={0,4,8,12,16,20,24,...}
M(6)={ 0, 6, 12, 18, 24, ...}
MMC(4,6)=min {12,24,36,...}=12
O conjunto dos múltiplos do MMC(a,b) é igual ao conjunto dos múltiplos comuns de a e b. Por exemplo, se a=3 e b=5:
M(3)={0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,...}
M(5)={0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,...}
M(3)M(5)={0,15,30,45,...}
M(15)={0,15,30,45,60,...}
Observe que M(15)=M(3)M(5)
Método prático para obter o MMC
Do ponto de vista didático, o processo acima é excelente para mostrar o significado do MMC mas existe um método prático para realizar tal tarefa sem trabalhar com conjuntos.
Em um papel faça um traço vertical, de forma que sobre espaço livre tanto à direita como à esquerda do traço.
| | ||||
---|---|---|---|---|
| | ||||
| |
À esquerda do traço escreva os números naturais como uma lista, separados por vírgulas, para obter o MMC(a,b,c,...). Por exemplo, tomaremos 12, 22 e 28 do lado esquerdo do traço vertical e do lado direito do traço poremos o menor número primo que divide algum dos números da lista que está à esquerda. Aqui usamos o 2.
12 | 22 | 28 | | | 2 |
---|---|---|---|---|
| | ||||
| |
Dividimos todos os números da lista da esquerda, que são múltiplos do número primo que está à direita do traço, criando uma nova lista debaixo da lista anterior com os valores resultantes das divisões (possíveis) e com os números que não foram divididos.
12 | 22 | 28 | | | 2 |
---|---|---|---|---|
6 | 11 | 14 | | | |
| | ||||
| |
Repetimos a partir do passo 3 até que os valores da lista que está do lado esquerdo do traço se tornem todos iguais a um.
12 | 22 | 28 | | | 2 |
---|---|---|---|---|
6 | 11 | 14 | | | 2 |
3 | 11 | 7 | | | 3 |
1 | 11 | 7 | | | 7 |
1 | 11 | 1 | | | 11 |
1 | 1 | 1 | | | 924 |
O MMC é o produto dos números primos que colocamos do lado direito do traço e neste caso: MMC(12,22,28)=924.
Exemplo: Obtemos o MMC dos números 12 e 15, com a tabela:
12 | 15 | | | |
---|---|---|---|
| | |||
| |
e depois dividimos todos os números da lista da esquerda pelos números primos (quando a divisão for possível), criando novas listas sob as listas anteriores. O MMC(12,15)=60 é o produto de todos os números primos que colocamos do lado direito do traço.
12 | 15 | | | 2 |
---|---|---|---|
6 | 15 | | | 2 |
3 | 15 | | | 3 |
1 | 5 | | | 5 |
1 | 1 | | | 60 |
Máximo Divisor Comum
Para obter o Máximo Divisor Comum devemos introduzir o conceito de divisor comum a vários números naturais. Um número d é divisor comum de outros dois números naturais a e b se, d divide a e d divide b simultaneamente. Isto significa que devem existir k1 e k2 naturais tal que:
a = k1 × d e b = k2 × d
Exemplos: Divisores comuns.
(a) 8 divide 24 e 56, pois 24=3x8 e 56=7x8. (b) 3 divide 15 e 36, pois 15=5x3 e 36=12x3.
Observação: Um número d é divisor de todos os seus múltiplos. O conjunto dos divisores comuns de dois números é finito, pois o conjunto dos divisores de um número é finito. O conjunto dos divisores de um número natural y, será denotado por D(y).
Obteremos agora os divisores comuns aos números 16 e 24, isto é, obteremos a interseção entre os conjunto D(16) e D(24).
D(16)={ 1, 2, 4, 8, 16 }
D(24)={ 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24 }
D(16)D(24)={1, 2, 4, 8}
Ocorre que o menor divisor comum entre os números 16 e 24, é 1, assim não interessa o menor divisor comum mas sim o maior divisor que pertence simultaneamente aos dois conjuntos de divisores.
Denotaremos por MDC(a,b), o Máximo Divisor Comum entre os números naturais a e b. Por exemplo, tomemos os conjuntos de divisores D(16)={1,2,4,8,16} e D(24)={1,2,3,4,6,8,12,24}, então:
MDC(16,24)=max( D(16)D(24))=8
Método prático para obter o MDC
De forma similar ao cálculo do MMC(a,b), temos também um procedimento prático para determinar o MDC(a,b) entre dois números naturais, pois encontrar conjuntos de divisores para cada número pode ser trabalhoso. Para introduzir este método, determinaremos o MDC entre os números 30 e 72, a título de exemplo.
Construímos uma grade com 3 linhas e algumas colunas, pondo os números dados na linha do meio. Na primeira coluna coloque o maior deles e na segunda coluna o menor.
72 | 30 | |||
---|---|---|---|---|
Realizamos a divisão do maior pelo menor colocando o quociente no espaço sobre o número menor na primeira linha e o resto da divisão no espaço logo abaixo do maior número na terceira linha.
2 | ||||
---|---|---|---|---|
72 | 30 | |||
12 |
Passamos o resto da divisão para o espaço localizado à direita do menor número na linha central.
2 | ||||
---|---|---|---|---|
72 | 30 | 12 | ||
12 |
Realizamos agora a divisão do número 30, pelo resto obtido anteriormente que é 12. Novamente, o quociente será colocado sobre o número 12 e o resto da divisão ficará localizado abaixo do número 30.
2 | 2 | |||
---|---|---|---|---|
72 | 30 | 12 | ||
12 | 6 |
Realizamos agora a (última!) divisão do número 12, pelo resto obtido anteriormente que é 6. De novo, o quociente será posto sobre o número 6 e o resto da divisão ficará localizado abaixo do número 12.
2 | 2 | 2 | ||
---|---|---|---|---|
72 | 30 | 12 | 6 | |
12 | 6 | 0 |
Como o resto da última divisão é 0 (zero), o último quociente obtido representa o MDC entre 30 e 72, logo denotamos tal fato por:
MDC(30,72) = 6
Exercícios:
Se a diferença entre dois números naturais é 126 e o máximo divisor comum entre eles é 18, quais são esses números?
Solução: Se X e Y são os números procurados, eles devem ser múltiplos de 18 e podem ser escritos na forma X=18a e Y=18b onde a e b devem ser determinados. Assim: 18a-18b=126, de onde segue que 18(a-b)=18×7, o que é equivalente a: a-b=7. Tomando a=8 e b=1 teremos X=144 e Y=18.
Se a soma de dois números naturais é 420 e o máximo divisor comum entre eles é 60, quais são esses números?
Solução: Sejam X e Y os números procurados. Se MDC(X,Y)=60, os números X e Y devem ser múltiplos de 60, logo podem ser escritos na forma X=60a e Y=60b onde a e b são números inteiros positivos. Assim: 60a+60b=420, o que garante que a+b=7. Devemos escolher números naturais tal que a+b=7, e assim, temos várias opções.
Se a=6 e b=1 então X=360 e Y= 60 Se a=5 e b=2 então X=300 e Y=120 Se a=4 e b=3 então X=240 e Y=180 Se a=3 e b=4 então X=180 e Y=240 Se a=2 e b=5 então X=120 e Y=300 Se a=1 e b=6 então X= 60 e Y=360
Se a divisão entre dois números naturais é igual a 6/5 e o máximo divisor comum entre eles é 15, quais são esses números?
Solução: Sejam X e Y os números procurados. Se MDC(X,Y)=15, então X e Y devem ser múltiplos de 15, logo podem ser escritos na forma X=15a e Y=15b. Assim: (15a)/(15b)=6/5, logo a/b=6/5. Algumas soluções para o problema, são:
Se a= 6 e b= 5 então X= 90 e Y= 75 Se a=12 e b=10 então X=180 e Y=150 Se a=18 e b=15 então X=270 e Y=225
Relação entre o MMC e MDC
Uma relação importante e bastante útil entre o MMC e o MDC é o fato que o MDC(a,b) multiplicado pelo MMC(a,b) é igual ao produto de a por b, isto é:
MDC(a,b) × MMC(a,b) = a × b
MDC(12,15) × MMC(12,15)=12 × 15
Esta relação é útil quando precisamos obter o MMC e o MDC de dois números, basta encontrar um deles e usar a relação acima.
Exemplo: Para obter o MMC(15,20) e o MDC(15,20), o primeiro passo é obter o que for possível. Se MDC(15,20)=5 e 15 x 20=300, basta lembrar que MDC(15,20)×MMC(15,20)=15×20 e fazer:
5 × MMC(15,20) = 300
de onde se obtém que MMC(15,20)=60.
Exercício: Se a soma de dois números é 320 e o mínimo múltiplo comum entre eles é 600, quais são esses números? Qual é o máximo divisor comum entre eles?
Solução: Se X e Y são os números procurados, eles devem ser divisores de 600, logo devem pertencer ao conjunto D(600):
{1,2,3,4,5,6,8,10,12,15,20,24,25,30,75,100,120,150,200,300,600}
Pares de números deste conjunto que somam 320, são: 300 e 20 ou 200 e 120. O primeiro par não serve pois MMC(300,20)=300. Os números que servem são X=200 e Y=120 pois MMC(200,120)=600 e MDC(200,120)=40.
Primos entre si
Dois números naturais são primos entre si quando o MDC entre eles é igual a 1. Por exemplo, 16 não é um número primo, 21 também não é um número primo mas 16 e 21 são primos entre si pois MDC(16,21)=1.
Radiciação de números naturais
Radiciação de ordem n é o processo pelo qual dado um número natural a devemos determinar um número natural b tal que:
bn = a
onde n é um número natural. É o processo inverso da potenciação.
Neste trabalho, representaremos a operação de radiciação por
Rn[a], a1/n, pot(a,1/n), pow(a,1/n),
que se lê: raiz n-ésima de a. Uma notação simples e muito comum no meio científico é aquela que usa o acento circunflexo: a^(1/n).
Raiz quadrada: A raiz quadrada de um número não negativo (não somente natural) é um outro número não negativo b tal que:
b2 = a
A raiz quadrada de um número a>0 pode ser denotada por a1/2.
Exemplo: Para obter a raiz quadrada de 36 deve-se obter o valor numérico de b de forma que:
b2 = b × b = 36
Neste trabalho, usaremos o processo de tentativa, para dividir 36 por seus divisores até que o divisor seja igual ao quociente
36÷2=18, 36÷3=12, 36÷4=9, 36÷6=6
Portanto 6 é a raiz quadrada de 36.
Raiz cúbica: A raiz cúbica de um número (não somente natural) a é um número b tal que:
b3 = b . b . b = a
A raiz cúbica de um número a pode ser denotada por a1/3.
Exemplo: Para determinar a raiz cúbica de 64, deve-se obter um número b de forma a obter
b3=b×b×b=64
Por tentativa, temos:
1×1×1=1, 2×2×2=8, 3×3×3=27, 4×4×4=64
Portanto 4 é raiz cúbica de 64.
Em estudos mais avançados, pode-se aprender a extrair a raiz quadrada ou a raiz cúbica de um número não necessariamente natural, com qualquer precisão que se queira.
Calculando raízes com o browser Netscape
Para calcular raízes com o browser Netscape, digite (ou copie com Control+C) a linha de comando:
javascript:Math.sqrt(961)
(raiz quadrada, em inglês sqrt), ou
javascript:Math.pow(961,1/2)
exatamente da forma como está escrito, dentro da caixa que aparece em seu browser com o nome do arquivo que está sendo acessado neste momento (location=endereço).
Após isto, pressione a tecla ENTER. Você deverá ver uma nova janela como o número
31
que é a raiz quadrada de 961. Para sair da janela com a resposta, pressione o botão Voltar (Back) de seu browser.
Agora digite (ou copie com Control+C) na caixa:
javascript:Math.pow(343,1/3)
e pressione ENTER. Você obterá a raiz cúbica de 343 que é
6.999999999999999
que é uma excelente aproximação para 7, a raiz exata. Para sair da janela com a resposta, pressione o botão Voltar (Back) de seu browser.
Para obter a raiz n-ésima de um número não negativo M, digite na caixa:
e pressione ENTER. Para sair da janela com a resposta, pressione o botão Voltar (Back) em seu navegador.